Mudanças - Parte 1
Mudar é sempre bom, desde que essa mudança seja para melhor, a parte de as fazer é que já não sabe assim tão bem. Tem um sabor meio agridoce. Embora saibamos ser para melhor, todo o processo que leva a tal, é um tanto trabalhoso e muito chato! Arrumar, empacotar, carregar, limpar... Só pensar no assunto deve deixar imediatamente azedo qualquer um que já tenha passado pelo mesmo! Bom seria estalar os dedos e plim, estar tudo pronto!
Bem, começando pelo arrumar e empacotar. Sim, este dois passos vêm um acompanhado do outro, pois não pode ser só atirar tudo para dentro das caixas, pelo meio há que ir, se possível, escolhendo o que deve ou não ir. Sim, sim. Está claro que a meio caminho já se está tão farto que vai tudo mesmo e pensa-se "quando desempacotar logo vejo o que vai para o lixo", o problema é que neste caso acaba-se por duplicar a quantidade de caixinhas e saquinhos.
Vem depois o carregar escada abaixo 2 andares para a carrinha, que levou duas voltas e mais uma até ao norte do país!
Bem, e é quando se começa a carregar que se percebe a quantidade de coisas que temos, consoante a quantidade de vezes que se sobem e descem as ditas escadas. A quantidade de coisas que se acumulam ao longo dos anos: roupa, brinquedos, papéis, múltipla tralha e todas as coisinhas fofinhas feitas pelos nossos filhos e outras semelhantes, que servem mais do que tudo (e ainda me atrevo a dizer!) apenas e quase unicamente para acumular aquele maldito pó que tanto custa limpar! Guardamos, guardamos e guardamos, e é somente quando ocorre este tipo de mudança que nos apercebemos o quanto do que guardamos não é nada mais que lixo!
Resta-nos limpar minimamente o espaço vazio que fica para uma outra família vir encher de novas memórias!